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Aula Aberta “O diálogo entre gerações” Pelo prof. António Luís Pinto da Costa - Parte I

É possível o diálogo entre as diferentes gerações? Se sim, quais os requisitos para tal? Com que previsíveis resultados? – Eis as perguntas que o prof. António Luís Pinto da Costa se pôs na aula aberta que deu no dia 26 de janeiro. A iniciativa integrou-se no âmbito da disciplina de Intergeracionalidade, dirigida pelo prof. António Carmo.

O professor António Luís não quis responder àquelas perguntas sem expor, primeiro, os conceitos nucleares em volta dos quais girarão, a seu ver, as respostas. São eles: fases da vida, cultura, família e diálogo. Isso obrigou-o a fazer uma longa exposição em que a psicologia e a sociologia foram citadas a propósito. Várias foram as conclusões deixadas ao longo dela: hoje em dia, as fronteiras entre as sucessivas fases ou ciclos de vida esbateram-se bastante; os ritos de passagem de uma a outra fase tendem a apagar-se ou a perder importância; dadas as suas características específicas, cada uma dessas fases tem uma cultura própria (a chamada “cultura de idade”), que importa conhecer, sob pena de não se saber interpretar devidamente as práticas dos respetivos portadores; exigente, o diálogo pede pré-requisitos; enfim, ainda que difícil, o diálogo, quando feito corretamente, é benéfico e produtivo para todas as partes nele envolvidas.

Esta foi a primeira sessão, em que marcaram a sua presença trinta pessoas, entre professores e alunos. A segunda terá lugar no dia 16 de fevereiro. Será o esperado e desejado debate.

Outras aulas abertas se seguirão, no âmbito da mesma disciplina, que serão a seu tempo anunciadas. Estarão a cargo dos professores José João Bianchi, Armindo José Rodrigues, Vítor Vitorino, Maria do Céu Silva e Eugénio Ramos.

Reportagem fotográfica de Alberto Maia